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Educação Conectada impulsiona a inovação nas escolas públicas brasileiras

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O Ministério da Educação (MEC) lançou, hoje, a Política de Inovação: Educação Conectada, um conjunto de diretrizes nacionais para promover a inovação por meio do uso de tecnologia nas escolas. Construída a partir de um processo colaborativo, entre representantes de entes federativos e sociedade civil, a Educação Conectada tem como proposta promover a qualidade, a equidade, a contemporaneidade e a melhoria de gestão nas redes públicas de ensino.

Desenhada de forma a ajudar a atingir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, visto que algumas metas desse Plano citam explicitamente inovação e tecnologia como estratégias para atingir os fins desejados (metas 5 e 7), a política também vai apoiar a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a Reforma do Ensino Médio.

O CIEB participou ativamente da elaboração dessas diretrizes, desde a concepção das bases pedagógicas e metodológicas – que requerem a integração de várias dimensões do uso de tecnologia na educação, como conexão banda larga, formação de professores e novos recursos didáticos digitais –, até o desenvolvimento das formações que serão oferecidas aos articuladores locais da política.

Com papel fundamental na difusão e na garantia dos princípios da política, esses articuladores serão gestores e técnicos de tecnologia educacional, selecionados e indicados pelas secretarias estaduais e municipais de educação que aderirem à política. Eles atuarão em rede, liderando o processo de construção e implementação de planos locais de inovação.

A Educação Conectada prevê levar internet de alta velocidade a todas as escolas públicas brasileiras até 2024. Já para a fase de indução da política, a meta será atender até 22.500 escolas, sendo pelo menos 10 mil em 2018. Para atingir essa meta, MEC vai realiza um investimento de R$ 175,5 milhões de reais: R$ 160 em conectividade; R$ 5,5 milhões em formação e R$ 10 milhões em recursos educacionais digitais.

O CIEB acredita que o uso de tecnologia nas escolas deve ser capaz de gerar uma mudança sistêmica nos processos de ensino, com customização da experiência educativa, que atenda alunos com diferentes culturas, diferentes ritmos e diferentes necessidades. Professores e estudantes devem receber formação e condições de infraestrutura para utilizar e produzir materiais educacionais de acordo com suas realidades locais. E as ferramentas tecnológicas devem imprimir eficácia aos processos administrativos, otimizando os recursos públicos.

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