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O "novo" profissional da rede estadual do Rio Grande do Sul e as tecnologias na educação

Mely Paula Rabadan Cimadevila, Dinora Tereza Zuchetti, Patrícia B. Scherer Bassani

Resumo

01/04/2013
Educar na sociedade da informação não implica apenas a capacitação para o uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC), mas envolve oportunizar o desenvolvimento de competências que permitam ao sujeito o efetivo envolvimento na sociedade permeada pelas tecnologias digitais. Entende-se que vivenciar novas formas de ensinar e aprender, mediadas pelas TIC, remete a um (re)pensar sobre os processos de formação de professores. A pesquisa “O ‘novo’ profissional da rede estadual do Rio Grande do Sul (RS) e as tecnologias na educação” foi realizada em duas etapas: a primeira, de natureza quantitativa, foi responsável pela caracterização do profissional que ingressou na rede entre os anos de 2008 a 2010. A segunda, de natureza qualitativa, envolveu o estudo sobre o uso das tecnologias na atividade do professor, a partir da metodologia da autoconfrontação cruzada. Traçou-se o perfil do profissional da educação pública, especialmente no que se refere à inserção no serviço público, bem como à apropriação tecnológica por professores contratados que atuam em uma escola de Porto Alegre. O artigo destaca a relevância da metodologia da autoconfrontação como espaço de formação docente em relação às tecnologias em educação. A apropriação tecnológica existente não é decorrente da formação de graduação, nem é advinda da formação em serviço, apesar de o governo prever esta modalidade de qualificação através da política estadual de inclusão digital. São as experiências da vida diária que dão os parcos suportes para a atuação nesta modalidade de atividade.
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